- (...). Não posso viver com um hipócrita.

Atrás dela, uma voz seca e agradável disse:

- Não sei porque não. Os hipócritas têm tanto direito de viver neste mundo quanto qualquer outra pessoa.

Ela se virou e encarou o pai. Tinha o chapéu empurrado para trás, as sobrancelhas estavam erguidas, e sorria para ela.

Fazia tempo que eu não chorava descaradamente lendo no ônibus.

É difícil não se identificar com a Jean Louise.

Não se identificar com a Scout.

Não amar essa gente toda.

Lembre-se disto, também: é sempre fácil olhar para o passado e ver como éramos ontem ou dez anos atrás. Difícil é ver o que somos hoje. Se conseguir fazer isso, vai sobreviver

Então deixo a sugestão: Vá, coloque um vigia.

Depois do To kill a mockingbird. Levanta e vai ler.