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A Velhinha
Na limpeza do armário, encontrou o vestido preto - que usara no funeral do marido. "Que Deus lhe guarde" - resmungou enquanto retirava um fio de cabelo do vestido e o tornava ao cabide.
Somos todos tristes como roupas de velório, que se desbotam feito os cabelos enquanto os vários lutos fazem escorrer essa tinta toda que bem podiam chamar de vida - pensou a velha, de fato, já sem tristeza alguma.
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8 comentários:
Gostei da idéia. Então eu escrevi e desgostei - ficou o rascunho. Reli, e considerei que até fosse uma idéia legal mesmo, então refiz.
Agora, estou em dúvida.
(Juro que pararei com essa temática - afinal, esse blog está entre os textos pessoais deprimentes e textos pseudo-literários pseudo-deprimentes - o que é...hum, vejamos...meio deprimente. )
Velórios são a passagem de um mundo conturbado para um nada em paz...
Eu nao gosto de funerais!
As pessoas que eu amava, que ja se foram, moravam longe e eu nao pude ir! acho que foi melhor assim...
E tristeza nao existe de fato, existe a ausencia de felicidade! e por mais q eu me sinta triste, eu sou feliz ;D
bleh!
bjo!
ps: eu gostei do texto msm sem ter tido um comentario decente pra ele!
=)
eu retiraria o pseudo da frente do deprimente. novo modelo literário: se atirando da ponte xD
mas é bom, mesmo assim. diria q se eu realmente quisesse me atirar de uma ponte essa seria uma inspiração zen
É, a gente anda meio triste né? haha
O ruim das cores é que elas são, literalmente, um reflexo de apenas uma parte da luz. Desencadeando numa interpretação errônea se dada apenas uma cor e não a luz em si.
O bom é que você pode ver a cor que se quiser. E, sim, ainda há os daltônicos.
Em tempo: feliz dia dos mortos.
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