FAROW AE GALERË RS
A questão é: e então, no que isso tudo "engrandece" as pessoas? Me lembro do tal personagem do Borges que deixa de existir assim que o autor pára de crer nele - é quase o que acontece aqui, quando a personagem deixa de valer a pena, que é o que está acontecendo.
Essa gente que não existe me cansa - e não é por não ser real. É a impossibilidade de aprender qualquer coisa dessas personagens, de tirar qualquer reflexão digna de tempo, diabos, é toda essa falta de humanidade que cansa.
Dizem que uma das qualidades do Kafka nas imagens estranhíssimas que ele cria é a de não explicar, de não reduzir a personagem a uma lição de moral: de não fechar com sua autoridade de autor as inúmeras possibilidades. Se o bom de Kafka são os infinitos caminhos humanos, cesso os textos aqui por não serem caminho algum.
4 comentários:
Ninguém na terra
tem a coragem de ser aquele homem.
eu confesso que eu sou muito burra pra entender esse post.
porem nao escrevo 'farow ae galere' ueheuhuehe.
bjos.
nossa, se eu pudesse ter escrito esse texto não faria nada diferente. e colocaria ele e nada mais na página fechada do meu blog
"Você é um sujeito exemplar; nada diz de edificante, mas também não faz nada de errado. Seu cinismo não passa de pose."
Em "O retrato de Dorian Gray".
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