quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Não chamo de conselho

Não leia os últimos textos. Também não leia os próximos textos. 
São todos eles assim. Absurdamente chatos. Confusos alguns, tristes os outros confusamente tristes e tristemente confusos e todos os outros advérbios de modo que se possa fazer com essas duas palavras aí.
Eu não os leio, por isso aviso. Não leio porque eles sempre me trazem esse riso sarcástico. E é melhor não exagerar em coisas venenosas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cobras corais são venenosas, são um ótimo passaporte para a paz(?) eterna.

Quiçá seja mais interessante não enxergá-las, pisar numa e ser picado. Mas não se sabe, sempre há a dúvida. Os textos não são chatos, quer dizer, são sim, visto que o eixo z do papel é desprezível (o mesmo diz-se da imagem no monitor, não existe 3D em R2...).

Todos somos hipócritas, se você o é, é porque é humana. Isso é bem pior do que ser hipócrita, mas é a natureza, afinal. Nunca ouvi falar de transplante de espécie a ponto de podermos deixar de ser humanos... [infelizmente]

Apesar de, de fato, dependermos de palavras, nosso raciocínio pode ser suficientemente irracional para fazermos coisas sem termos base em algo. Então, às vezes, palavras são desnecessárias.

Por outro lado, convém lembrar que indescritível já é um termo que descreve - paradoxalmente - alguma coisa. Devaneios e devaneios, pode-se pensar no indescritível como algo complementar ao que é descritível, portanto, conseguimos ligar algo indescritível àlguma descrição o que nos faz cair numa total falta de sentido no sentido de indescritível.

Comparação só serve para delimitar convergência de integrais.

Whatever... Acho que se você ignorar tudo que estiver escrito abaixo do título de quem escreveu esta mensagem, será mais construtivo.